um golpe do destino
Segundo Frankena (1981) apud. Marcolino e Cohen (2008), a ética é um ramo da filosofia, é a filosofia moral ou pensamento filosófico acerca da moralidade, dos problemas morais e de juízos morais. Consiste em saber o que é correto ou incorreto, virtude ou vício, bondade ou maldade na conduta do homem ou entre um grupo de indivíduos. Neste sentido, a ética chega a todas as profissões fazendo valer os conceitos ético-morais na relação entre profissional e paciente respeitando todos os aspectos humanos.
Oliveira e Filho (2010) sugerem que o Código de Ética Médica, fixa os limites morais de comportamento e atitudes do médico em diversas situações da sua prática profissional, a exemplo de códigos de ética médica de outros países, contempla princípios éticos fundamentais, como respeito pelo ser humano, por não utilização de uma medicina fútil, pela obrigação de aprimorar continuamente os conhecimentos e manutenção do sigilo profissional. Dantas e Souza (2008) destacam que as transformações tecnológicas, sociais, legais, econômicas e morais ocorridas de forma acelerada nas últimas décadas incentivaram o surgimento de uma comunidade global mais integrada e esclarecida, com impacto no exercício das profissões de saúde. Na Medicina, novas questões éticas são constantemente incorporadas, levando a uma contínua necessidade de renovação e atualização de seu ensino indo de encontro com a afirmação de Taquette et. al. (2005), em que a atuação dentro da medicina necessita de respeito aos valores e aos indivíduos em todos os seus aspectos. Não só dentro da medicina, mas em todas as profissões da área da saúde devem ser regidas por ética e valores. Porém sabe-se que nem sempre é isso que ocorre, sabe-se que existe certa desumanização da prática médica, que pode ser entendida como uma violação do ser humano e de sua humanidade. Agir com desconsideração ao outro, seja por ignorá-lo seja por não valorizar suas necessidades,