Fordismo

Resenha sobre Fordismo, Toyotismo e Volvismo. (Bruna Markecia dos Santos e Santos.)

O artigo Fordismo, Toyotismo e Volvismo: os caminhos da indústria em busca do tempo perdido, foi feito por Thomaz Wood, Jr. em 1992 e é baseado nas metáforas de Garet Morgan no livro Images of Organization para explicar os sistemas gerenciais Fordismo, Toyotismo e Volvismo.
O Fordismo é um modelo de produção criado por Henry Ford no início do século XX com o desenvolvimento da linha de montagem, a principal característica desse modelo. O Fordismo tinha como objetivo baratear os custo de produção. Assim, o trabalho se tornou mecanizado, a gestão rígida e burocrática e os trabalhadores altamente especializados. Além disso o Fordismo também passou a controlar a vida pública e privada dos trabalhadores, tornando-os alienados e forçando-os a se submeterem ao trabalho quase escravo.
As teorias criadas por Maslow, Herzberg e McGregor deram o impulso para a criação de um modelo de produção mais flexível, assim surgiu no Japão, na fábrica da Toyota, o Toyotismo. Após analisar o modelo fordista os japoneses criaram seu próprio modelo, baseando-se também em sua cultura, com diversas inovações que facilitaram a construção dos produtos e o reparo de defeitos como a mudança na relação capital- trabalho, organização da divisão de tarefas, agora os trabalhadores eram organizados em torno de um líder e realizava várias atividades, além da implantação do sistema Just-in-time.
O Volvismo surgiu na década de 1970 em algumas fábricas da Suécia, enfocando a organização como um cérebro. O modelo traz a perspectiva de especialização e generalização, onde cada parte realiza uma função ao mesmo tempo em que estão conectadas uma a outra. Nesse modelo o trabalhador tem participação constante dentro das fábricas, aqui é ele quem dita o ritmo das maquinas, conhece todas as etapas da produção, é constantemente reciclado, etc.