Fordismo vs. toyotismo
Fordismo foi um modelo de produção que revolucionou o mundo em 1914. Foi idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor (1856-1915), e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica. Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão foi atingida: tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras rolantes que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento inútil.
O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial, nas décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio.
Na década de 70, após a crise do petróleo e a entrada de empresas japonesas no mercado automobilístico, o Fordismo e a produção em massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pelo modelo de produção chamado Toyotismo.
Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de automóveis. Foi e continua sendo o único modelo de produção capaz de atender a demanda exigida pela sociedade atual. Com a crise econômica de 2008 e 2009 no sistema imobiliário dos EUA e sua consequência no mercado global, inúmeras montadoras sofreram