FLUXUS
S
Bruna Gouvêa e Paula Costa, CVI5V.
FLUXUS
O nome Fluxus, (do latim flux, significa modificação, escoamento, catarse), é uma rede internacional de artistas, compositores e designers conhecido por misturar diferentes meios e disciplinas artísticas na década de 1960. Eles têm sido ativos em Neo-Dada música do ruído e arte visual , bem como a literatura, planejamento urbano, arquitetura e design.
ORIGEM
O Grupo Fluxus foi um movimento que marcou as artes das décadas de 1960 e 1970, opondose aos valores burgueses, às galerias e ao individualismo. A origem do Fluxus situa-se em torno das aulas de música experimental ministradas por John Cage na New School for
Social Research. O músico, na tentativa de criar composições não-narrativas e aleatórias, incorporando ruídos e interferências do meio, inspirou os artistas na tentativa de dialogar com o cotidiano em seus trabalhos.
ORIGEM
O Fluxus foi criado em 1961, em
Wiesbaden, na Alemanha, durante o
Festival Internacional de Música, sob a liderança de George Maciunas. Era integrado por artistas de várias partes do mundo, como os alemães Joseph
Beuys e Wolf Vostell, o coreano Nam
June Paik, o francês Bem Vautier, e japonesa Yoko Ono, além de outros representantes destes países ou dos países nórdicos.
INFLUÊNCIAS E
REFERÊNCIAS
A principal referência foi o movimento Dadaísta e a obra de Marcel Duchamp, que influenciaram a contestação dos valores estabelecidos e o espírito anárquico do grupo. Diferentemente de
Duchamp, os artistas do Fluxus buscavam inserir a arte no cotidiano das pessoas, defendendo a idéia de que todos deveriam compreendê-la.
Nesse sentido, há também uma influência do
Construtivismo Russo, na medida em que o grupo refletia sobre sua função social e sobre a participação política dos artistas.
MOVIMENTO
O movimento unia diferentes linguagens às artes plásticas, sendo composto também por cineastas, músicos e atores. Seus integrantes procuravam inovar e ampliar as formas de expressão