Flotação
OLIVEIRA, A.C.¹, PINTO, J.K.S.², OLIVEIRA, P.S.³, COSTA, D.S.4, PAIVA, R.S.5
1Universidade Federal do Pará. amanda.oliveira@maraba.ufpa.br
2Universidade Federal do Pará. jessica.pinto@maraba.ufpa.br
³Universidade Federal do Pará. priscila.oliveira@maraba.ufpa.br
4Universidade Federal do Pará. denilson@ufpa.br
5Universidade Federal do Pará. regisabo@ufpa.br
RESUMO
A Amazônia dispõe de quantidade considerável de espécies vegetais cujas propriedades as qualificam como potenciais alternativas aos reagentes tradicionais empregados na flotação de minérios. Pesquisas demonstram a viabilidade técnica da utilização de sais de ácidos graxos, obtidos a partir da hidrólise alcalina de óleos provenientes destas espécies como coletores em flotação de minérios fosfáticos. No entanto, a necessidade de torná-los solúveis em água através da reação de saponificação, que é feita em alta temperatura e tempo elevado de reação, dificulta a sua aplicação a nível industrial. Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho é avaliar diferentes métodos de saponificação do óleo vegetal extraído da polpa de buriti (Mauritia flexuosa), oriundo da floresta amazônica, analisando a influência do método na flotabilidade da apatita. Nas reações de saponificação variou-se o tempo de reação, a proporção água/álcool e a proporção óleo/NaOH. O critério de flotabilidade utilizado foi a microflotação em tubo de Hallimond modificado, com emprego de extensor da altura do aparato para evitar o arraste hidrodinâmico. Os resultados de flotabilidade obtidos apontam como as melhores condições: tempo máximo de reação de 20 minutos, proporção óleo/NaOH de 1:0,3 e proporção álcool/água de 1:0.
PALAVRAS-CHAVE: hidrólise alcalina; coletores; microflotação.
ABSTRACT
The Amazon region holds a large amount of plant species whose properties qualify them as potential alternatives to traditional