Platão e a psicanálise
Eros platônico e libido freudiana
“Resumindo, o Eros platônico poderia ser interpretado como instinto de conservação da espécie e com instinto de progredir que se manifesta na vida amorosa, e que, com base no objeto ao qual o amor se refere, apresenta-se em quatro formas de manifestação:
1. Eros sensível,
2. Eros referido à alma (referido ao individual),
3. Eros filosófico (referido ao abstrato),
4. Eros místico (referido à divindade).
Fora dessas formas Platão não conhece outro amor. Eros e amor, seja amor dos pais pelos filhos e vice-versa, seja amor pela arte e pela ciência, seja amor a Deus, são todos idênticos. Só muda o objeto, não o amor (pag.231).
[...] Platão e Freud procedem em planos completamente diferentes. Certamente Platão, como já vimos no capítulo precedente, liga o Eros em sentido estrito com a necessidade de gerar, tanto no corpo como na alma; ademais, é verdade que