educação integral

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INTRODUÇÃO
A cultura da vida ocidental pode ser explicada e refletida a partir das descobertas dos filósofos, as quais servem para uma percepção e maior autonomia dos homens.

Formamos a

sociedade

pelo

modo

como

interpretamos

os

valores morais retirados dos fatos e fundamentados na teologia, filosofia, psicologia, biologia, economia e sociologia, ciências que transformam essa mesma sociedade, nos aprimorando em suas convenções e cultura retroalimentadora em que o meio influi e é influenciado pelas interpretações, gerando um poder que nos guia envolvidos em nossas vontades e decisões do mundo interior desconhecido .

Com o passar do tempo, foram dados passos importantes, abandonando os mitos e aprofundando o conhecimento a partir da reflexão e dedução encontradas em nós mesmos, pois até então éramos somente vítimas, sem poder influir em nossos próprios destinos. A partir de então nos apropriamos de uma psique, temos nossa alma e domínio da razão, porém devemos encontrar onde está o desvio nessa mesma filosofia, porque ainda não nos libertamos de outros deuses, os quais substituíram os dos fenômenos naturais pelos deuses do mercado e os deuses dos desejos. Se a filosofia nos trouxe para mais próximos da ciência e deu explicações a partir da observação dos fatos como eles são, notamos que o próprio sistema de observação tem seus equívocos em sua elaboração e interpretação quando nos induzem a incoerências e alienações. “O processo indutivo, usado pelos cientistas modernos, constitui um retorno ao período anterior ao da própria filosofia” (Keppe,
1999, p. 1).

Esses mesmos filósofos que por um lado nos

libertaram, por outro nos

aprisionaram com outras amarras, causadas pela idealização de nós mesmos e consequentemente a idealização do mundo que formamos. Daí o distanciamento e deserção da origem ética dos seres humanos, para a loucura patológica do poder consumista de