Fisiologia do exerc cio

Fisiologia do exercício
A. Considerações gerais
O exercício muscular requer, via de regra a participação de vários grupos musculares esqueléticos, segundo o tipo de modalidade do exercício realizado. Em geral, participam diferentes tipos de fibras musculares, como também de modalidades distintas de contração, produzindo-se contrações fásicas, ou contrações mantidas ou tônicas. A complexidade da participação muscular, obviamente, depende do tipo de esforço realizado, assim , por exemplo, numa corrida, praticamente de todos os tipos de contrações são observados e mais ainda, numerosos grupos musculares intervêm na realização do esforço; por outro lado, contrações musculares mais limitadas ocorrem durante a mastigação, por exemplo, porque o número de músculos participantes é mais limitado, mas também incluem contrações fásicas ou tônicas, segundo a fase do ciclo mastigatório , participando fibras vermelhas ou brancas, simultânea ou alternadamente.
De acordo, as características da contração muscular, pode-se observar dois tipos de esforço físico: dinâmico e estático. O primeiro se refere ao predomínio de contrações fásicas rápidas, que determina deslocamento de peso e, por conseguinte mobilização de um segmento ósseo. É o que se produz ao movimentar qualquer parte do esqueleto. A contração estática se caracteriza por predomínio de contrações isométricas, que não deslocam pesos, mas a energia muscular é liberada mecanicamente sob a forma de tensão ou força; este tipo de contração é executada, particularmente, pelas fibras C, traduzindo-se pela manutenção de uma posição ou postura, que é fundamental para fixar partes do arcabouço e facilitar o deslocamento de outros setores, como acontece, por exemplo, na posição ortostática, ou na manutenção de uma extensão das extremidades, como são, em geral, as contrações musculares antigravitatórias que permitem a estação de pé.
Se o esforço físico precisa muito, por razões óbvias, da intervenção de grupos musculares diversos,