da vida Muitas são as teorias quanto à finalidade da existência humana. Ao longo da história o homem culminou em uma maneira negativa de ver a vida. A sociedade capitalista em que vivemos trata o ser humano de acordo com o poder de compra que esse tem. E ainda impõe um padrão de vida que qualifica como sendo o ideal, onde para ser feliz é preciso ter um bom emprego que pague bem e que dê oportunidade de adquirir vários bens materiais. Mas só dinheiro não basta, deve-se estar, também, dentro dos padrões de beleza. Sem esses requisitos dificilmente será possível alcançar a felicidade, e a existência humana passa a ser um aglomerado de pessoas insatisfeitas com suas vidas, enchendo os consultórios médicos com pacientes com os mais variados tipos de patologia tanto física, quanto mental. Pois em busca dos padrões midiáticos muitas pessoas acabam com stress, depressão, hipertensão, entre outras doenças que são comprovadamente causadas pelo estilo de vida acelerado e inconsequente. É preciso urgentemente alertar a humanidade que a vida vai muito além de ter um excelente emprego, carro do ano, manequim 38 e viajar pelo mundo. Não quero dizer que ter dinheiro seja uma coisa ruim, muito pelo contrário, pois essa é a recompensa do trabalho. Esse por sua vez dignifica o homem. No entanto, a existência humana deve ser considerada como uma dádiva, um privilégio de estar nesse mundo e poder fazer escolhas. Dentre as escolhas que temos na vida uma delas é o curso universitário que queremos cursar, afinal apesar das dificuldades e da necessidade que muitos têm de trabalhar para bancar os estudos, ainda é possível sonhar e decidir o que iremos ser, qual a profissão iremos exercer para contribuir com a sociedade. Pois é esse o sentido do ensino universitário, formar profissionais éticos e competentes para atender as demandas da comunidade em que vive. Nesse sentido, a ciência aparece como uma aliada, porque ela pesquisa maneiras de aprimorar as condições de vida humana,