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Filtros Mecânicos – Eficiência x Conforto x Durabilidade
Filtros mecânicos é a denominação adotada para filtros com a habilidade de reter partículas em suspensão na atmosfera. Este termo técnico utilizado em proteção respiratória possibilita interpretações incorretas sobre o tipo de contaminantes que podem ser retidos por estes meios filtrantes. Algumas pessoas entendem que por ser mecânico estes filtros não podem ser utilizados para uso em respiradores destinados a proteção do trabalhador contra substâncias químicas. Esta idéia é incorreta. As substâncias químicas podem estar presentes no ar em duas formas diferentes: como partículas aerodispersas ou moléculas misturadas à massa gasosa. Os filtros mecânicos são recomendados para proteção contra as primeiras, que podem ser poeiras, fumos, névoas ou neblinas.
Os filtros mecânicos são classificados de acordo com sua eficiência, nas classes P1, P2 e P3, conforme a norma ABNT. Todos as três classes são testadas fazendo-se passar partículas de Cloreto de Sódio geradas por um nebulizador especial, com diâmetro aerodinâmico médio mássico de 0,4 mícron. Este tamanho de partículas é aquele que submete o filtro a pior condição. A habilidade dos filtros mecânicos para reter estas partículas é menor que sua habilidade para retenção de partículas com diâmetros superiores a 1 mícron e inferiores a 0,1 mícron, por exemplo. Por esta razão foi escolhido este tamanho. Neste ensaio, os filtros P1 devem ter uma eficiência mínima de 80 %; os filtros P2, 94%; e os filtros P3, 99,95%.
A utilização de um filtro P1, P2 ou P3 não define o nível de proteção oferecido por um equipamento de proteção respiratória. Ou seja, quando utilizados em uma peça semifacial, os filtros P1, P2 ou P3, darão ao conjunto peça semifacial e filtro mecânico, seja este conjunto do tipo peça semifacial elastomérica ou do tipo sem manutenção, a mesma eficiência nominal, que é de 90 % de eficiência.
A escolha do filtro mais apropriado