Filosofia e lógica jurídica
1. IDADE MÉDIA
Liberalização do Cristianismo em 313 por Constantino; Queda do Império Romano do Ocidente em 476;
Alta Idade Média – século V ao X – formação e apogeu do feudalismo;
Baixa Idade Média – séc. XI ao XV – desagregação feudal, grandes navegações.
Fim, em 1453, com a queda do Império Bizantino em poder dos turcos.
Há as invasões bárbaras, os povos germânicos fixando-se em diferentes lugares do antigo Império Romano formam vários reinos: francos – França; anglo-saxões – Inglaterra; visigodos – Espanha; ostrogodos – Itália. Submetem os colonos romanos à servidão obrigando-os ao trabalho produtivo enquanto dedicavam-se à guerra, transformando-se em senhores feudais1.
Para a história da filosofia a ruptura com o pensamento antigo se deu com o advento do cristianismo que apresentará novos questionamentos (explicar Deus, Criador, e o mundo). Do século V ao IX a preocupação é compilar a cultura clássica par evitar seu desaparecimento – reúnem esses dados em livros do tipo enciclopédia.
Inicialmente preocupam-se em proclamar o Evangelho e combater o paganismo (apologetas). Ao discutir questões religiosas precisaram e utilizaram concepções filosóficas como, por exemplo, ao explicar o dogma da Eucaristia (questão religiosa) utilizaram-se da concepção filosófica da transubstanciação2 para explicar a transformação do corpo e sangue de Cristo em pão e vinho.
Abordam as seguintes questões:
A criação do mundo: ato de amor de Deus (não só o movimento como afirmavam os gregos). Discute-se o problema do ser – o mundo não tem em si sua razão de ser, recebe-o de outro. Deus é o fundamento ontológico do mundo, é Ele que põe o mundo em existência. Há uma criação contínua ou o mundo é capaz de seguir existindo por si? Há autonomia (nominalistas – séc. XIV e XV).
Os universais: são s gêneros e as espécies e se opõem aos indivíduos. Em que medida nossos conhecimentos se refere à realidade? A Idade Média parte do