Teoria Comportamental
Na seção anterior analisamos as organizações as luzes do estruturalismo, método desenvolvido na linguística se espalhando posteriormente para as demais áreas do conhecimento, até chegar à teoria das organizações, com contribuição importantíssima em especial no que tange ao estruturalismo fenomenológico de Max Weber e nos trabalhos que este inspirou como Merton, Selznick, Goldner, Blau e Crozier, que a partir dos trabalhos de Weber fizeram uma importante analise sobre a burocracia e suas disfunções, como menciona Silva (2010), já analisadas anteriormente. Após analisada a teoria estruturalista, abordaremos outra visão sobre as organizações, a teoria comportamental, que da uma retomada a percepção do homem da teoria das relações humanas e a influencia que ela tem nas organizações, porem com uma metodologia cientifica e aprofundada.
O comportamentalismo ou como também chamado novas relações humanas, é a tentativa de consolidar o enfoque das relações humanas nas teorias das organizações. Essa escola critica a teoria clássica e seus princípios, em especial sua rigidez e mecanicismo. Como também critica a teoria burocrática pelo seu "modelo de maquina". Além disso o comportamentalismo criticará a forma incipiente como a escola das relações humanas analisou a importância do comportamento humano nas organizações (SILVA, 2010).
Mais preocupada com a maneira e com a dinâmica organizacional do que com o arcabouço das empresas, a Teoria Comportamental, com fortes influências das ciências comportamentalistas, trouxe uma nova visão para a administração com soluções democráticas e flexíveis para as limitações das organizações de modo a valorizar as pessoas (MATOS; PIRES, 2006).
A abordagem comportamental, de maneira resumida, procura esclarecer os fenômenos sociais por meio do comportamento dos indivíduos e o estudo das causas que influenciam tal comportamento. Quando se emprega uma concepção comportamental o foco na organização será o