Filosofia e experiências educativas
Faculdade de Humanidades e Direito
Curso de Pedagogia – Presencial
Filosofia e Experiências Educativas
Motivação e significado. Essa dupla me parece o centro do trabalho com os alunos. Tudo o que fizermos na escola deve responder afirmativamente às questões:
Os alunos querem fazer isso? Estão motivados? Eles entendem o porquê? Sabem porque estão fazendo isso?
É preciso também relacionar a segunda questão com a primeira. Ou seja, só nos dispomos a fazer algo com o coração e com vontade, seja uma atividade de matemática ou escrever um livro inteiro, se a razão que nos leva a tal esteja ligada a algo que nos desperta a afetividade, a paixão.
Quanto mais reflito sobre a vida e a educação, e em como dar aos nossos alunos todas as ferramentas necessárias para que construam sua felicidade, mais clara fica a necessidade de considerar a afetividade. Para que os alunos se interessem, para que o professor se empenhe, para que os pais participem, é preciso paixão. Os alunos devem se apaixonar pelo conteúdo, assim como os professores devem se apaixonar pelos alunos e por educá-los, assim como os pais devem se apaixonar por seus filhos e pelo trabalho da escola.
Não há dedicação sem paixão!
Assim, o professor deve levar em consideração as opiniões e anseios dos alunos, adaptando a rotina e as atividades aos sentimentos e ideias dos alunos, o conteúdo deve ser “encaixado” no dia-a-dia do aluno e não o contrário.
Sinceramente, não acredito que embalar o ensino tradicional em apostilas coloridas e belamente ilustradas possa trazer motivação e significado para a aprendizagem de qualquer conteúdo. Isso empobrece, e muito, o ambiente escolar e afasta a paixão dos alunos em criar, questionar, imaginar, supor, superar, elaborar, sugerir, aprender e