Trabalho profissional iii
As escolas de serviço social já vêm fazendo adaptações nos seus programas de estudo no sentido de congregar as recomendações das diretrizes curriculares, quanto ao ensino da “informática”. No entanto, para que as tecnologias de informação sejam unificadas como parte indispensável da formação de assistentes sociais é necessário se propor mais na delimitação de que conteúdos são os apropriados nesta área. A alteração deve necessariamente incluir os assistentes sociais procuram inovar seus métodos tradicionais de intervenção e, finalmente as formas de apropriação destes meios ajustados à do serviço social. Nessa metodologia de inclusão, inicialmente, não seria exagerado insistir que “o acesso aos recursos da informática” conforme reza a recomendação das diretrizes curriculares, não poderia se limitar ao ensino dos aplicativos mais populares de edição de texto, planilhas eletrônicas e apresentação de slides. O domínio destes recursos hoje é equivalente ao da “datilografia” de alguns anos e seu ensino é tarefa de outras instituições. Mas, mesmo reconhecendo que nem todos têm acesso aos recursos informáticos, não se pode concordar com que seja tarefa de um curso de serviço social ensinar o manuseio dos aplicativos básicos, pois o objetivo da formação é a capacitação na utilização crítica e criativa destes recursos. Isto implica na aventura de traduzir e integrar as formas do agir profissional com as tecnologias de informação de maneira prática, de modo a descobrir usos apropriados da perspectiva da nossa profissão e não apenas uma incorporação passiva das tecnologias existentes. As aplicações ou aplicativos são os softwares utilizados para operar os computadores e realizar determinadas tarefas. Há dois tipos de aplicativos: os genéricos e os específicos. Os denominados de genéricos são aqueles softwares populares que se encontram no mercado amplamente disseminados: editores de texto, planilhas eletrônicas, bancos de dados, de