Filosofia no Ensino Superior
“(...) a atual universidade brasileira vem exercendo uma prática marcada por um exacerbado pragmatismo... concebendo sua função pedagógica como mero treinamento para o desempenho de tarefas tecno-operacionais, dentro de uma visão muito estreita da profissionalidade, descuidando de uma formação humanística necessária para todo profissional. (...) Entendo que cabe atribuir então à Filosofia um papel pedagógico imprescindível. (...)” (2012, p. 22).
Há uma generalização da parte do autor em relação às universidades, que em sua maioria são sim pragmáticas, porém já existem universidades que dão importância também a formação integral do homem, formação esta em que a Filosofia exerce papel de grande importância.
“(...) Os jovens desejam adquirir na universidade conhecimentos e habilidades para conseguirem uma boa colocação no mercado de trabalho. Tal expectativa é plenamente justificável num contexto social em que a carência de postos de trabalho estimula a competitividade que só pode ser enfrentada na perspectiva de sucesso por pessoas com preparo intelectual adequado. O conhecimento técnico, focado na especialização escolhida, é tido como a chave do futuro sucesso profissional” (GEORGEN, 2010, p. 18).
De fato, há esse pensamento na sociedade, e como Georgen diz em outro trecho, ele é cultivado desde os primeiros anos de vida das crianças, tornando um componente da cultura do país.
Para Ildeu Coelho, as universidades estão se submetendo em excesso as necessidades do sistema, e:
“ela se nega como instituição acadêmica e se transforma em organização que transmite saberes instituídos,