Filosofia da educação
Embora existam várias teorias antropológicas, vamos destacar neste capítulo três enfoques: a concepção essencialista, a naturalista, a histórico-social.
Para nos situarmos logo de início, lembremos a oposição que o pedagogo polonês Suchodolski fez entre a concepção essencialista e a existencialista. Na primeira, o educador define de antemão o que constitui a essência humana, para saber que tipo de adulto se quer formar. Já a concepção existencialista parte da existência vivida na relação entre educando e educador, sem considerar um modelo a priori a dirigir o processo educativo.
A questão antropológica
É a primeira que se coloca em qualquer situação vivida, mesmo que não tenhamos clara consciência disso, porque todas as nossas formas de agir partem de uma idéia de humanidade que a elas se encontra subjacente.
E o que é antropologia? Significa todas as teorias a respeito do ser humano
Concepção essencialista
Busca-se a unidade na multiplicidade dos seres, ou seja, a essência que caracteriza cada coisa.
Os filósofos teorizavam sobre a educação como um tema decorrente do próprio filosofar e não como um projeto teórico específico.
Sócrates desenvolveu um método pelo qual instigava os jovens e os transeuntes da cidade e pensar melhor. No primeiro momento esse método – a ironia – o filosofo desmonta as certezas solidificadas e abre caminho para o segundo passo, a maiêutica, pela qual, na continuidade do questionamento, o sujeito “dará a luz” novas idéias que já se encontram no intimo do individuo.
Para Platão, a verdadeira educação ajuda o ser humano a superar a sua existência empírica, dimensão em que se encontra de certa forma asfixiado pelos sentidos e pelas paixões, e a atingir a essência verdadeira, no mundo das ideias.
Segundo Platão, a educação