Xintoísmo
2 – Origem
O xintoísmo tem origem no Japão no século VIII, que são atribuídas ao livros Kojiri e ao Nihon Shoki. Os livros são obras sobre as tradições mitológicas.
Kojiri : É o livro mais antigo sobre a história do Japão, foi escrito em chinês . Foi apresentado a Imperatriz Gemmei em 712. Este livro foi baseado em eventos passados e pela tradição oral. O Kojiki estabelece a família imperial como o alicerce da cultura japonesa, na condição de descendentes de Amaterasu Omikami.
Nihon Shoki: Ás vezes traduzido como Crônicas do Japão, é o segundo livro mais antigo sobre a história do Japão.
No princípio, esta religião étnica não tinha nome, mas quando se introduziu o budismo no Japão durante o século VI, Assim, a fim de diferenciar do budismo, a religião nativa passou a ser chamada "xinto" (shinto), palavra de origem chinesa, que significa:
"shin" = significa deuses ou espíritos.
"tō" = que significa caminho filosófico.
3 – Tipos de Xintoísmo
Reconhecem-se várias expressões do xintoísmo, que são o resultado da evolução histórica da religião, lugar da sua manifestação e prática religiosa dos adeptos.
Xintoísmo dos santuários – é o conjunto de crenças que se exprimem através das festas e das venerações nos santuários
Xintoísmo doméstico – é praticada nos lares, com altares próprios consagrado aos deuses chamado Kamidana.
Xintoísmo imperial –é o resultado do desenvolvimento na casa imperial da prática dos ritos e cerimónias do xintoísmo.
Xintoísmo folclórico – Caracteriza-se pela ausência de uma sistematização doutrinária e de uma organização . Xintoísmo das seitas – é composto essencialmente pelas treze seitas reconhecidas pelo Estado dos Meiji entre 1876 e 1908.
4 – Escrituras sagradas
O xintoísmo não possui um livro sagrado, como a Bíblia ou o Alcorão.
Mas, o no xintoísmo existem os shinten, que são ensinamentos da religião, mas que tem caráter sobrenatural.
Estes livros apresentam as narrativas míticas da tradição