O Xintoísmo
A trajetória de um dos países mais exóticos e de merecida admiração por seu notório desenvolvimento merece ser contata pelo ângulo mais justo, o da religiosidade.
Com a finalidade de expor um pouco sobre o Japão e sua crença popular é que mergulhamos no universo extraordinário do Xintoísmo.
Quando muitas pessoas depositam sua fé em um ou outro deus, cada qual com seu credo particular, ficam de fora muitas outras pessoas que por motivos até mesmo por eles incompreendidos, deixam de acreditar em algo, mas quando um povo tem sua fonte de fé distribuída individualmente torna-se evidente sua grandiosidade.
Portanto nossa intenção é ampliar nossa visão, descobrir a origens, as semelhanças, a estrutura e os diversos meios de expressão dessa vasta crença popular nipônica.
Inicialmente o que aparece no berço da civilização japonesa é o culto aos Kami, no sentido original, designa o que está acima, mais alto, tudo que, de algum modo, inspira receio ou respeito. Portanto, chama-se Kami todo ser de essência ou dignidade superior. Esta palavra aplica-se a toda força ou fenômeno maravilhoso, extraordinário, na natureza ou na vida humana e passou a designar habitualmente “deus”. Entre os milhares de kamis distinguem duas categorias, os deuses da natureza e os deuses dos homens, embora no decorrer dos tempos tenham se fundido uns com os outros, são de origem diferente. Os deuses da natureza são personificações de forças naturais, como a luz, o fogo e o vento, e de objetos naturais como as montanhas os rios e os mares. No cimo domina Amaterasu, deusa do sol. Os deuses dos homens se expressam através de personagens célebres, sobretudo de antepassados de família e de heróis da época mítica sendo Jimmu Tennô, fundador da dinastia imperial, como mais importante. Desse modo o xintoísta se vê como parte da natureza e que está de diversas maneiras em sintonia com ela. A gênese japonesa nos remete a origem inclusive, da casa imperial ligada estreitamente