Ri - comercio internacional
As relações comerciais internacionais são fundamentais para que os países consigam, através de análise das vantagens comparativas, suprir necessidades e melhorar sua situação econômica. A teoria de David Ricardo mostra que possui maior vantagem comparativa o país que tiver o menor custo de produção. A competitividade internacional ocorre pelas características do mercado, pelas oportunidades tecnológicas e pela estrutura industrial, portanto, a rapidez com que novos produtos e processos de produção são introduzidos no mercado, melhora as vantagens comparativas do país. Há também outros fatores para análise da capacidade competitiva de um país, entre eles se destacam o balanço de pagamentos e a taxa de câmbio. O Balanço de pagamentos é um instrumento de contabilidade que descreve as relações comerciais de um país com o resto do mundo. Ele registra o total de dinheiro que entra e sai de um país na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro e transferências comerciais. Existem duas contas nas quais se resumem às transações externas de um país: a primeira é a conta corrente, que registra as entradas e saídas relativas ao comércio de bens e serviços, também os pagamentos de transferências. A segunda é a conta de capital, que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências. A soma das duas fornece a balança global de pagamentos. A taxa de câmbio, que é a relação entre as moedas de diferentes países, também influencia nas relações de comercio internacional. O Brasil, por exemplo, tem um regime cambial de flutuação, nesse, a taxa é formada no mercado cambial através dos movimentos de oferta e demanda por ativos em moeda estrangeira. Procurar manter e elevar as vantagens comparativas através de tecnologia, ter uma taxa de câmbio estável e equilibrada, bem como boa manutenção no balanço de pagamentos proporciona maior competitividade para o país que quer negociar no mercado