Filosofia da educação
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Maria Lucia é licenciada em Filosofia pela PUC e trabalhou no magistério durante 25 anos até a Filosofia ser retirada da grade curricular na ditadura. Continuou na rede privada. O livro trata de fundamentos da educação, conceitos e teorias pedagógicas.
Embora rigoroso e eficaz, o conhecimento científico é apenas uma das maneiras de compreensão da realidade. Além disso, a ciência reduz nossa experiência do mundo, que se constitui também de intuições, imaginação, crenças, emoções e afetividade. Basta lembrar que a religião e a arte são também maneiras válidas e fortes de compreensão de si e do mundo.
O filosofo desestabiliza certezas e questiona o que é convencional. Não por acaso, para Platão, a primeira virtude do filósofo é admirar-se. Essa é a condição para problematizar, o que marca a filosofia não como posse da verdade, mas como sua busca. Sob esse aspecto, se o filósofo é capaz de se Surpreender com o óbvio e questionar verdades dadas, aceita a dúvida como desencadeadora desse processo crítico.
A filosofia não que explicar a realidade – função que compete à ciência – mas compreende-la. E a compreensão supõe a busca do sentido das coisas da vida. “O tempo é o sentido da vida” (Paul Claudel (1868-1955, diplomata, escritor e poeta católico francês. Da Academia Francesa de Letras).
Filosofia. Pitágoras, que era matemático, um dos primeiros pensadores, chamou de filosofia o pensamento mítico, representado pelas epopéias de Homero (Ilíada e Odisséia). Não se intitulava sábio (sophos), mas “amigo da sabedoria” (philo + sophos).
Ao manter sempre presente o questionamento sobre o que é a educação, a filosofia busca evigtar que ela se torne dogmática ou se transforme em adestramento.
“Até os melhores filósofos disseram absurdos notórios e cometeram erros graves. Quem mais se arrisca a pensar fora dos caminhos intelectualmente trilhados corre mais riscos