O amor romântico e a coerção social na matrix
Raisa de Andrade Ventura Gaio Figueira
Resumo:
Esse artigo tem por finalidade apresentar uma reflexão da teoria sociológica desenvolvida por Émile Durkheim, associando a interpretação dessa teoria à definição do amor romântico por Jurandir Freire Costa e como estes conceitos são explorados no filme Matrix. Os conceitos aqui apresentados são baseados na obra “As Regras do Método Sociológico” (Durkheim, Émile) e “Sem Fraude nem Favor – Estudos sobre o amor Romântico” (Jurandir Freire Costa)
Palavras-chave: Émile Durkheim. Amor Romântico. Matrix.
Abstract:
This article has the importance of presenting a reflection of the sociological theory developed by Émile Durkheim, associating the interpretation of this theory with the “amor romântico” definition of Jurandir Freire Costa and how those concepts can be seen on the film Matrix. The conceps here presented are based on the book “As Regras do Método Sociológico” (Durkheim, Émile, 1979) and “Sem Frause nem Favor – Estudos sobre o amor Romântico” (Jurandir Freire Costa, 1999).
Key-words: Émile Durkheim. Amor Romântico. Matrix.
1. Introdução
Como característica da espécie humana, a construção da vida em sociedade se mostra como a estruturação mais básica adotada pelos indivíduos na condução e busca do seu desenvolvimento.
Na tentativa de aperfeiçoar e desenvolver suas formas de organização, os indivíduos criaram determinados códigos, símbolos e regras que iriam definir o pertencimento a determinadas estruturas ou grupos, a busca por controle e equilíbrio na regulação da conduta individual e a aceitação a essas normas que mais tarde se incorporariam de maneira inconsciente ao indivíduo.
Com isso, observa-se o entusiasmo de certos autores a exemplo de Jurandir Freire Costa de transcorrer sobre os reflexos da construção dessa estrutura na condução do dia a dia e na sua percepção sobre do amor, trazendo, sobretudo questionamentos