filosofia clinica
FILOSOFIA CLÍNICA E FILOSOFIA JUDAICA
A FILOSOFIA CLÍNICA
Filosofia clínica é uma proposta de utilização terapêutica da filosofia. O termo (em alemão: klinische Philosophie, em francês: philosophie clinique, em inglês: clinical philosophy) foi cunhado por diversos pensadores, entre eles o psicólogo e filósofo alemão Hilarion Petzold em 1971 , o filósofo brasileiro Lúcio Packter em 1981, o filósofo japonês Kiyokazu Washida e o cientista norte-americano James Elliott. , apresentando em cada linha de pensamento diferentes conceitos e definições. A partir década de 1980 a Filosofia Clínica, termo muitas vezes confundido com o Aconselhamento filosófico (do inglês: philosophical counseling), ganhou popularidade pela divulgação da obra do filósofo canadenseLou Marinoff , pelo filósofo francês Marc Sautet e - no Brasil - pelo psicanalista e filósofo Lúcio Packter. O termo aconselhamento filosófico assemelha-se à Philosophische Praxis (português, literalmente: prática filosófica ou consultório filosófico, não confundir com a filosofia prática de Aristóteles) criada pelo filósofo alemão Gerd B. Achenbachem 1981, a partir da concepção epicurista de filosofia como "terapia da alma". Neste contexto o aconselhamento filosófico é entendido como uma proposta para resolver questões típicas da psicoterapia (problemas pessoais de relacionamento, auto-imagem, etc.). A prática filosófica no sentido de Achenbach é definida principalmente pela preocupação de tornar acessível a metodologia e o conhecimento filosófico ao público em geral e usar o potencial prático da filosofia como recurso terapêutico para indivíduos, organizações ou empresas através de consultas individuais, discussões de grupo, seminários, palestras, viagens ou cafés filosóficos. Lúcio Packter criou a sua versão da Terapia filosófica chamada