Terapia em filosofia clínica; percepções e aprendizagens - resenha
Escrito por Saurater (Sam) Faraday Seg, 11 de Agosto de 2008 22:13 - Última atualização Dom, 08 de Agosto de 2010 03:23
Terapia em Filosofia Clínica Claus, Dantas, Faraday Resenha de José Mauricio de Carvalho Departamento de Filosofia da UFSJ
Terapia em Filosofia Clínica; percepções e aprendizagens - Resenha
Este livro reúne artigos de colaboradores, além de textos dos organizadores. O objetivo da obra é oferecer um suporte “à formação do aluno e terapeuta em Filosofia Clínica, sem, entretanto, ser uma barreira técnica aos interessados em conhecer os procedimentos terapêuticos realizados por esta nova abordagem da Filosofia” (p. 11). Além disso, os organizadores desejam fazer uma avaliação das críticas dirigidas, nestes últimos tempos, a essa prática psicoterápica. Dividiram o trabalho em cinco partes: a primeira enumera as áreas de atuação do filósofo clínico, a segunda apresenta as normas de estágio, a terceira ensina como fazer o relatório do estágio, a quarta reúne artigos com observações sobre os estágios e a última considera temas específicos do processo terapêutico que o estudante de filosofia clínica vai se deparar no momento em que começar a atender. O que é mesmo a filosofia clínica? Os autores a descrevem como “uma nova abordagem terapêutica, é a filosofia acadêmica adaptada à prática clínica, à terapia” (p. 15). O método possui três partes bem definidas: os exames categoriais, a estrutura de pensamento e os submodos. Nos exames categoriais investiga-se como o sujeito se situa no mundo; com o levantamento da EP observa-se como ele processa os dados de que dispõe; e com os submodos, descobre-se os procedimentos que o partilhante emprega para resolver suas dificuldades. O método concentra seus esforços em identificar de que modo, a partir da intencionalidade, consciência, memória, vontade, desejo, pensamentos, etc. a pessoa constrói um mundo singular, o seu mundo. Ao esclarecer os