filosofia cartesiana

547 palavras 3 páginas
Reconstrução de sequência de argumentos de Descartes

A dúvida

Descartes para achar a verdade ele começa a duvidar de sua existência, então ele supõe de que não existe um verdadeiro Deus, mas um ser maligno que colocou tudo que nós acreditamos em nossas mentes, e diz que todas as coisas como a terra, o mar, o céu, as cores, os sons, etc., não passam de falsos pensamentos criados para nos enganar e diz também que não temos nenhuma das partes do nosso corpo e nenhum sentido, mas mesmo assim acreditamos que temos essas coisas e que essas ilusões de tão reais que são acabam se tornando agradáveis para nós.

E Descartes continua em sua meditação dizendo que ele existe, porque se tem alguém ser poderoso implantando falsos pensamentos em nós, então nós existimos porque para enganar precisa pensar, pois não se para enganar alguém que não deseje nada, então ele Descartes diz que para se existir tem que se pensar.

Então Descartes usa o exemplo da cera: um pedaço de cera que acaba de ser tirado da colméia: ele ainda não perdeu a doçura do mel que continha, ainda retém algo do odor das flores de que foi recolhido; sua cor, sua figura e sua grandeza são evidentes: ele é duro e frio quando o tocamos e, se nele batermos, produzirá algum som. Enfim, todas as coisas que podem distintamente fazer conhecer um corpo, encontram-se neste.

Mas quando se aproxima esse pedaço do fogo todo seu odor desaparece, sua cor muda, sua forma se perde, ele vira liquido e sua grandeza aumenta, ele esquenta de tal forma que nem podemos tocá-lo e quando batemos nele não emite som algum. A mesma cera permanece após essa transformação? Dizemos que sim; e ninguém o pode negar. Que é, então, que conhecíamos nesse pedaço de cera com tanta distinção? Certamente não pode ser nada do que Descartes observou nela por intermédio dos sentidos, uma vez que todas as coisas que se apresentavam ao paladar, ou ao olfato, ou à visão, ou ao tato, ou à audição se encontram modificadas e, no entanto, a mesma

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