filosofia brasileira
Não existe uma Filosofia brasileira. O autor discute a falta de originalidade por parte dos pensadores brasileiros, a falta de estudos metódicos e profundos, organização dos ensinos filosóficos e o não preparo de um meio intelectual, um ambiente culto. Falou também da influencia da igreja e das academias (corrupção dos novos costumes sociais).
2. Explique o ensino da Filosofia no inicio da colonização.
Não houve muita preocupação em se escrever sobre o ensino da Filosofia no período colonial; Silvio Romero cita que foram três séculos sem nenhum livro dedicado às investigações filosóficas. A partir de 1580 começou o ensino de filosofia no Colégio Jesuíta de Olinda, e em 1649 foi fundada a primeira faculdade de Filosofia no Colégio do Rio de Janeiro. Estudavam a filosofia do espírito, com fins religiosos e políticos.
3. Quem foi padre Antônio Vieira e qual a sua contribuição na discussão acerca da Filosofia do Brasil?
O padre Antônio Vieira foi um defensor de uma filosofia existencialista voltada para a ação. Assumiu tal postura quando percebeu os interesses em lucros fáceis e enriquecimento oportunista, abandonando a moral essencialista e criando uma outra, dita de ação, reagindo aos interesses do dia-a-dia. Nas palavras de alguns historiadores ele foi um dos maiores gênios literários de todos os tempos ou clássicos brasileiros, e percebeu tanto à literatura brasileira quanto a portuguesa. Viveu de 06/02/1608 a 18/07/1697 totalizando 89 anos de vida.
4. Explique a marca da filosofia na fase colonial brasileira.
O período colonial deve-se muito aos jesuítas, pois foram eles que deram inicio as cidades, catequeses, escolas, implantaram os fundamentos da justiça e da moralidade e os primeiros ensinos da filosofia aqui no Brasil. A esses lutadores, a única riqueza que detinham era a sua fé inquebrantável, eles foram os