Filosofia 11 Poderá uma maquina pensar?
Pedro Espadinha 11ºCT5 Nº
Fábio Moreira 11ºCT5 Nº15
11º Ano de Filosofia
1-Iremos pôr em questão o seguinte problema: “Poderá uma máquina pensar?”. Segundo Descartes, após refletir nesta questão, decidiu não haver essa possibilidade, pois ele achava que a capacidade de compreender uma linguagem era a marca da inteligência, mas como as máquinas nunca terão esta capacidade, não poderão pensar. Devido aos avanços tecnológicos o poder computacional também irá aumentar, sendo uma questão de tempo até existir um computador capaz de “modificar as suas expressões” para conversar com o utilizador sobre um determinado assunto. Se isto acontecesse seria o computador inteligente ou apenas um truque electrónico engenhoso? Vendo os robôs das histórias e filmes que conseguem falar fluentemente, será que deveríamos considerá-los seres conscientes, com uma vida interior de pensamentos e sentimentos, ou vê-los apenas como dispositivos mecânicos que imitam os sons e os movimentos humanos?
2– Existe quem defenda que as máquinas um dia sejam capazes de pensar como o ser humano, um dos argumentos apresentados é o argumento da substituição gradual: imagine que deixava de ter a capacidade de ver e que os médicos lhe propunham uma operação em que parte do seu cérebro responsável por essa capacidade era substituída por um chip. Após a operação, voltaria a ver como dantes, sem notar qualquer diferença. Imagine agora que todo o seu cérebro era substituído por chips, mas que você não se sentia diferente em relação ao que era. Será que se poderia afirmar que essa máquina tinha os mesmos estados mentais que o leitor? Afinal, se o seu cérebro novo poderia fazer o que o original fazia, concluíamos que o cérebro artificial sustentaria a mesma vida e actividade mental que o original.
3- A objecção a este argumento é:
-»Os computadores podem fazer apenas aquilo para que estão programados, nunca podem ir além dos seus programas ou revelar uma criatividade