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Esta é uma muito citada razão para ensinarmos Matemática. Ninguém se atreveria a dizer o contrário.
As perguntas que precisam ser respondidas, contudo, são:
A matemática que ensinamos foi selecionada de acordo com esse critério? e, a resposta sendo sim , há mais esta:
Alguém, recentemente, reexaminou o presente currículo tendo em vista o citado critério?
Se examinarmos as aplicações que aparecem nas listas de exercícios de nossos livros textos, veremos que não pode-se acreditar que nossos currículos tenham sido selecionados em termos de plausíveis utilidades.
Implícito na cultura ocidental está a noção de que a Natureza é regida por leis matemáticas. A crença no Determinismo nos faz crer que se conhecermos as leis ( matemáticas ) da Natureza, bastará alimentá-las com dados/medidas para podermos ficar conhecendo o futuro. Causa e previsível efeito. Mais do que isso, as formas naturais imitariam a perfeição das figuras euclidianas, como círculos e triângulos. Nas palavras de Galileo Galilei: Deus escreveu o Universo usando a linguagem matemática. Consequentemente, o entendimento da Matemática é pre-requisito para o entendimento, apreciação e controle da Natureza.
Na verdade, Deus deve ter escrito o Universo em linguagem matemática, mas está ficando cada vez mais evidente que para isso ele não usou as equações e fórmulas estudas no primário e secundário. Essas suposições implicam que os fenômenos naturais são descritos por funções deriváveis, e isso não corresponde ao que se mede e observa nos laboratórios e no campo. Ademais,já é de algum tempo que os matemáticos aplicados sabem que a Matemática não rege a Natureza; ela apenas a descreve e isso de modo bastante grosseiro. Descobertas recentes, como a caoticidade, enterraram bem fundo o Determinismo Clássico.
Duas opiniões suportando o que acabamos de colocar:
Se as leis da Matemática aplicam-se a realidade, não estou certo. E se elas são certas, elas não aplicam-se a