resenha critica do filme e a vida continua
RESENHA CRÍTICA DO FILME: E A VIDA CONTINUA
Salvador
2014
RESENHA CRÍTICA DO FILME “E A VIDA CONTINUA”
O filme “E a vida continua” retrata o drama vivido nos Estados Unidos nos primeiros anos do surgimento da Aids, e elucida a prática da investigação da doença, aduzindo a importância do estudo das epidemias, o qual é capaz de analisar os fatores que interferem na disseminação de doenças, a maneira que se propagam, bem como de que forma devem ser prevenidas ou tratadas. Dessa forma, o filme apresenta a história de um pequeno número de homens e mulheres que de forma voluntária e corajosa lutam para, através da pesquisa e ações que chamam a atenção da sociedade sob a ameaça mortal, salvar milhares de vidas.
A história relata os primeiros momentos da epidemia da AIDS, da qual surgiram a preocupação e o medo que, a princípio, assombrou a sociedade como um todo.
A doença iniciou afetando apenas os homossexuais. Diante deste fato, a AIDS, naquela época, era considerada uma doença de homossexuais, em razão da incidência sobre grande número de gays, bem como da taxa de mortalidade. Com isso, originou-se um certo preconceito com os gays e uma perplexidade para quem contraísse a doença, pois dizer que era portador significava se assumir gay. Nesse sentido, o filme mostra todo o preconceito da sociedade que chamava a doença de “Câncer Gay”. As primeiras manifestações da doença em homossexuais criaram caos entre os cientistas e profissionais da área de Saúde Pública. O filme, portanto, mostra as disputas entre grupos de cientistas americanos e franceses em busca do entendimento e da cura da doença.
No filme, Dr. Don Francis, um investigador competente, estuda a misteriosa doença por detrás de várias mortes. O cientista não só se depara com o problema do mistério da doença, mas com todo o desespero da sociedade, diante de pessoas que recusam a falar do assunto, dos financiamentos