Resenha crítica do filme: e a vida continua
O filme retrata o aparecimento da AIDS nos Estados unidos.
No início da década de 80, médicos notaram que havia uma doença desconhecida entre homossexuais que destruía o sistema imunológico, deixando então os pacientes vulneráveis a doenças oportunistas. O surgimento de novos casos era crescente e constante, o que assustou médicos, cientistas, a população e principalmente os homossexuais, que até então eram vistos como os únicos portadores desta cruel enfermidade, enfermidade esta que foi chamada por muito temo de “Peste Gay”, ou seja, por causa do desconhecimento da doença, da ignorância e principalmente do preconceito, os homossexuais naquela ocasião eram vistos como aberrações, pastores de igrejas diziam que a “Peste Gay” era um castigo Divino. Se já era difícil assumir a homossexualidade por causa do preconceito, imagine ter os sintomas da tal peste? Isso significava além de ser gay, estar condenado a morte.
A equipe do Dr. Dom Francis, buscava incansavelmente por respostas, mas as pesquisas caminhavam vagarosamente por conta do descaso das autoridades e da falta de investimentos, mas mesmo assim com o aparecimento de novos casos entre bebês e hemofílicos, a tese de que havia uma peste gay caiu por terra e então a doença que até então não tinha nome oficial, foi batizada de AIDS.
Ao descobrir que pessoas estavam sendo contaminadas por transfusão de sangue, o Dr. Dom Francis sugeriu que fossem feitos exames contra hepatite B, o que diminuiria 88% o risco de contaminação por transfusão, mas os bancos de sangue e o governo eram contra porque não queriam arcar com essas despesas, enquanto eles brigavam para não pagar a conta, pessoas inocentes morriam! Após algumas descobertas o Dr. Dom Francis visando acabar com o sofrimento das pessoas contaminadas, fez parcerias com o laboratório do Dr. Gallo nos Estados Unidos e com o Instituto Pasteur na França, que brigam na justiça até hoje pela patente da descoberta do