Filme "300" sobre um ponto de vista histórico.

Assistindo ao filme 300 podemos perceber que a cidade Esparta era de cunho totalmente militarista, era a cidade com o exército mais bem preparado da Grécia. O militarismo era a essência do cidadão espartano e isso era motivo de maior orgulho entre os espartanos. Em Esparta já se nasce militar e a partir dos 7 anos se dá o início do treinamento bastante rigoroso e pesado para o exército, quando o garoto é retirado de sua mãe e passa a viver em um mundo de violência. O filme retrata bem isso nas cenas de treinamento entre os garotos e nas cenas que mostra o rei Leônidas quando criança, enfrentando uma fera. Podemos perceber nitidamente em 300 que a educação que o garoto espartano recebia era totalmente voltado ao militarismo. Era ensinao a nunca recuar, nunca se render e ensinado que morrer em serviço no campo de batalha por Esparta era motivo de orgulho. Isso tudo com apenas um motivo, o de criar os soldados mais fortes que o mundo poderia ter. O Espartano não poderia sentir medo, além de ser treinado para sempre avançar nunca recuar nem se render, durante o Agogê ele era obrigado a passar fome, a roubar e matar. De forma alguma poderia demonstrar dor nem piedade. O menino era constantemente jogado na selva sem nada para testar sua determinação e astúcia. Para Esparta o exército da Pérsia era visto como uma fera que queria “devorar” a Grécia. No filme o soldado Espartano se refere aos persas como um “exército de escravos”. Isso pode ser analisado primeiramente pela adoração ao rei Xérxes, quando se fazia parte do exército por submissão ao rei e também pelo sentimento de superioridade dos Espartanos que já nasceram soldados e tinham orgulho disso. Em Esparta a mulher tem papel importante na cidade e é bastante respeitada, pois é somente ela quem dá luz aos verdadeiros Espartanos. No filme a esposa do rei Leônidas ao ser tratada com desdém pelo mensageiro persa fala a seguinte frase:
“só as espartanas dão a luz a homens de verdade” Esparta era uma cidade