Resumo filme karate kid
A geração pertencente à década de 1980 é muito saudosista, há um gosto especial quando se lembra dessa época. Os brinquedos, as músicas, os games, as brincadeiras e os filmes. Nenhuma outra década fora tão marcante na vida de tantos, e talvez por isso que Hollywood insista tanto nos ditos remakes e reboots, para quem sabe conseguir um retorno (na marra?) à tempos áureos. Ou como dizem por ai: ‘reintroduzir uma cultura passada a uma nova geração’. E insira ai um grandioso apelo pop em trilhas sonoras, afinal, a ordem hoje são filmes caça-níqueis!
É o que acontece, positivamente, com Karate Kid, roteirizado por Christopher Murphey e Robert Mark Kamen, além de ter na direção o inexpressivo Harald Zwart, mas que contém na produção o sempre boa praça e mestre dos blockbusters Will Smith. Apesar de ter sofrido muitas retaliações, antes mesmo da estreia, a história mantém o escopo clássico e não mancha o filme de 1985, e de quebra toma novos rumos fazendo boas referencias a este gênero da Sessão da Tarde.
A releitura, mesmo com inesperados e ousados caminhos, mantém a essência do original: O garoto franzino Dre Parker (Jaden Smith), o novo Daniel LaRusso (papel de Ralph Macchio), enfrenta dificuldades ao se mudar com a mãe Cherry Parker (Taraji P. Henson). A diferença é que desta vez a aventura traz um choque cultural abissal, a China. Primeiro ponto negativo para a maioria dos saudosistas de plantão.
Na obra de John G. Avildsen, Macchio interpretou um adolescente com sérios problemas de adaptação, intenso bulling e no meio desse rebuliço o encontro do primeiro amor.
O mesmo é preservado na atual adaptação de Zwart, mas com a nítida discrepância de que há infantilização no tema, mas no melhor sentido da palavra, explorando o mote de forma proveitosa.
Por esquadrinhar o caminho infante há