Fichamento "o banquete"
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CCSo
DEPARTAMENTO DE TURISMO E HOTELARIA – DETUH
LAIANE SOUSA LAURIÚCHE
FICHAMENTO
SÃO LUIS
2011
PLATÃO, Banquete.
A obra O Banquete escrita por Platão, se encaixa como um diálogo sobre o tema do amor. A história se passa na casa de Agáton, em que se apresentam em seu cenário personagens importantes: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agáton, Sócrates e Alcibíades, onde todos deveriam discursar.
Cada um dos personagens fez um discurso em homenagem ao deus Eros (deus do amor), Fedro foi o primeiro.
“Deus grande e admirado tanto pelas divindades como pelos homens é Eros. E por vários motivos, mas principalmente pela sua origem. Devemos honrá-lo e louvá-lo como a um dos mais velhos deuses, e a prova disso é que Eros não teve pai nem mãe, e que não lhe atribuem progenitores nenhum prosador ou inspirado poeta nosso.” (p.103)
Fedro iniciou o seu discurso declarando que Eros era uma divindade poderosa e admirável tanto entre os homens como entre os deuses, ele faz a justificação à moral de Eros, mas não investiga a fundo sua essência e suas formas. Com o intuito de elevar Eros, ele usa o fato do deus não ter progenitores sendo assim o mais antigo, por esse fato caracteriza amor como causa ou fonte dos bens.
“Ouso até afirmar que, se um homem ama e comete uma ação feia ou sofre uma injúria sem a revidar, sofre muito mais com a reprovação da pessoa que ama do que com a que viesse de seu pai, de algum parente ou amigo. O mesmo se dá com o que é amado.” (p.104)
Fedro indica na relação amorosa o desejo de ser visto como belo pelo seu amante. Para ele a força do amor se propaga também para a luta do desejado, onde se prefere a morte a ser visto como indigno pelo amado.
Fedro conclui em o discurso que o amor é o mais antigo, virtuoso e o mais respeitável, é o único que leva o homem para essa virtude e felicidade, nesta vida e até mesmo depois da morte.
Logo após o discurso de Fedro,