Fichamento O Banquete, Platão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
FILOSOFIA
LUANN MARQUES LUNA
FICHAMENTO
PLATÃO. O Banquete. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras2/links/O_banquete.pdf. Acessado em 7 de outubro de 2013
A obra O Banquete, de Platão, trata de uma narrativa feita por Apolodoro ao seu companheiro de viagem. Apolodoro conta a história de um banquete realizado a muitos anos na casa de Agatón. A narrativa traz sete discurso realizados a respeito do amor (deus Eros na mitologia grega). No banquete em meios ao excesso de bebidas faz-se uma aposta para ver quem melhor discursa a respeito do amor. Os oradores são Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanos, Agáton, Sócrates e Alcibíades.
Fedro decide que não era necessário que todos se embriagassem mas que cada um poderia beber conforme a sua vontade.
“Eu costumo dar-te atenção, principalmente em tudo que dizes de medicina; e agora, se bem decidirem, também estes o farão. Ouvindo isso, concordam todos em não passar a reunião embriagados, mas bebendo cada um a seu bel-prazer” (pág. 8)
Fedro como fora o pai da ideia (a aposta) foi o primeiro a discursar.
“Não é estranho, Erixímaco, que para outros deuses haja hinos e peãs, feitos pelos poetas, enquanto que ao Amor todavia, um deus tão venerável e tão grande, jamais um só dos poetas que tanto se engrandeceram fez sequer um encômio?” (pág. 8)
Fedro mostra sua indignação para com Eros, falando que diferente de muitos deuses e heróis poucas canção foram feitos para o amor, poucos louvores, poucos poetas falam sobre ele.
“Que era um grande deus o Amor, e admirado entre homens e deuses, por muitos outros títulos e sobretudo por sua origem. Pois o ser entre os deuses o mais antigo é honroso, dizia ele, e a prova disso é que genitores do Amor não os há, e Hesíodo afirma que primeiro nasceu o Caos
... e só depois Terra de largos seios, de tudo assento sempre certo, e Amor...”