Fichamento "O Banquete"
O primeiro a discursar foi Fedro, que considerava Eros como o mais velho dos deuses e considerava que o amor inspirava coragem e atitudes boas. Um homem nunca agirá de forma incorreta na frente de seu amado.
Em seguida, Pausânias expressou a opinião de que existem duas Afrodites, sendo que a uma corresponde ao Eros vulgar, e a outra ao celeste. O Eros vulgar era o amor ao corpo e não a alma e abrangia o gênero masculino e feminino. O Eros celeste é o amor dos mancebos. Os adeptos desse Eros preferem o sexo masculino e nele amam o que por sua natureza é mais forte e mais inteligente. Ele fala sobre a moral grega na qual um homem que ama pode cometer ações extravagantes, que se tivessem qualquer outra finalidade se não o amor seriam severamente reprimidas. Expressa também que o bom amante é aquele que prefere o espírito e não o corpo.
O terceiro a discursar foi Erixímaco e sua opinião é de que um Eros reina sobre o que é são, outro sobre o que é doente. Para ele, um dos amores é a harmonia entre partes diferentes que se estabeleceram em acordo. E o outro amor é o vulgar, que se for desfrutado em exagero poderá fazer grande estrago. Erixímaco tem por mau o exagero e bom o meio termo.
Aristófanes seguiu depois de Erixímaco abordando que o amor une seres que foram separados e se tornaram assim mais fracos. Quando se encontram e se amam se completam e voltam a ficar fortes.
Chega à vez do anfitrião Agáton, que resolve traçar elogios ao Deus Eros. Para ele esse Deus é o mais jovem, delicado e também mais ágil, pois envolve as almas sem ser notado. Diz que também é o mais bravo, pois encadeia todos os outros, seguindo-se a uma série de elogios.