Fichamento a casa e seus libertos

1048 palavras 5 páginas
VEYNE, Paul. A Casa e seus Libertos, in: Vários Autores. História da Vida Privada – Do Império Romano ao Ano Mil. São Paulo. Companhia da Letras, 1989, p.81-121.

P. 81 “[...] a Roma arcaica não era um grupo de clãs, cada qual sob a autoridade de um ancestral, mas uma cidade etrusca, uma das maiores, e não nos leva a um estágio arcaico do desenvolvimento da humanidade. [...]”

Comentário: “[...] A projeção etrusca sobre o povo romano, com um dos seus elementos integrantes, não deve ter sido pequena. Os três últimos reis eram de origem etrusca e já no tempo da Realeza o contato entre os dois povos, que se iniciou pela guerra, terminou por amálgama realizado pelo tempo, que fundiu numa só nação povos de origem diversa. [...]”
(MEIRA, Silvio A.B.. A Lei das XII Tábuas - Fonte do Direito Público e Privado. 3ª Ed. Revista e Aumentada. São Paulo: Forense, 1972, p.48)
P. 81 “[...] Saber se os irmãos habitarão juntos algum casarão ancestral é apenas uma questão de comodidade e dinheiro; cada pai de família prefere ter sua própria casa e esse é também o desejo dos filhos de família; [...]”

Comentário: Não muito diferente do nosso século em que a falta de dinheiro e oportunidades para que o filho consiga ser independente dos pais, faz com que cada vez mais tarde as pessoas saiam do aconchego da casa de seus pais.
P. 82 “Essa gente tem sempre um escravo à mão para antecipar-se a seus menores gestos e nunca fica sozinha. [...]” Comentário: “A condição de escravo era permanente. O escravo sem dono, por qualquer razão que fosse (por exemplo, por ter sido abandonado), não se tornava livre. Continuava escravo, escravo sem dono (res nullius). A atribuição da liberdade ao escravo fazia-se, ordinariamente, por meio de um ato voluntário do dono e se chamava manumissão. Havia, contudo, a possibilidade de o escravo obter a liberdade por direta disposição de lei. O direito quiritário (ius civiles) conheceu três formas de manumissão, pelas quais o dono conferia a

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