Fichamento Cidadania no Brasil

Fichamento Cidadania no Brasil
Introdução: Mapa de viagem
José Murilo de Carvalho retrata o fim da ditadura no Brasil, quando a cidadania ganhava forças. E com a reconquista do direito de eleger os prefeitos, governadores e presidente da Republica, pensaram em garantia de liberdade, de participação, de seguraca, de desenvolvimento. Mas o autor, logo apresenta os problemas, como: violência urbana, desemprego, ma qualidade da educação, oferta inadequada dos serviços de saúde e saneamento e as grandes desigualdades sociais e econômicas. Ele define cidadania em três direitos, civis (direito a vida, a liberdade, a propriedade, a igualdade perante a lei), políticos (direito de votar e ser votado, organização de partidos, participação política) e sociais (participação de riqueza coletiva, direito a educação, ao trabalho, ao salário justo, a saúde, a aposentadoria). Existiam os cidadãos (possuíam os três direitos), incompletos (apenas algum dos direitos) e não-cidadãos (não possuía nenhum dos direitos). No Brasil, a cidadania ocorreu de forma diferente aos demais países, ele refere-se na alteração da sequencia em que os direitos foram adquiridos, em nosso caso, o social foi o primeiro.
O peso do passado (1500-1822)
Em três séculos de colonização, os portugueses tinham construído pais dotado de unidade territorial, linguística, cultural e religiosa, porem, deixado uma população analfabeta, uma sociedade escravocrata, uma economiza monocultora e latifundiária, um Estado absolutista. Alem do extermínio violento dos indígenas. Não bastasse isso, a escravidão foi o ponto mais negativo para a cidadania. Toda a sociedade colonial era escravista, desde padres, comerciantes, senhores de engenho e até libertos, que quando eram livres, adquiriam escravos.
Segundo Carvalho, a escravidão não favorecia a formação de um futuro cidadão. Tanto os escravos, como os senhores, eram cidadãos. Foram raras as revoltas cívicas nesse período colonial, das que se destacaram em consequência a