ArtigobO BRASIL IMPERIAL
1388 palavras
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOCFCH – DPTO DE HISTÓRIA
BRASIL IMPÉRIO – MARIANA DANTAS
DISCENTE: RAÍSSA TOLEDO
“TEREMOS GRANDES DESASTRES, SE NÃO HOUVER PROVIDÊNCIAS ENÉRGICAS E IMEDIATAS”: A REBELDIA DOS ESCRAVOS E A ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO.
“O Brasil Imperial – Vol. III – 1870-1889. 2ª edição”. (Civilização Brasileira, 2014, p. 369-400), fichamento do capítulo retirado do livro O Brasil Imperial, tal capítulo escrito pela autora Maria Helena Pereira Toledo Machado, o mesmo reflete os conflitos vividos pelos senhores, seus escravos e os oficiais de Polícia das províncias nas décadas antes da abolição da escravidão.
RECIFE
2015
O fato social da abolição foi realizado nas esferas menos visíveis da sociedade, como, entre as militâncias populares nascentes e nas áreas excludentes do império. Os que levaram nome do feito, os parlamentares e a burocracia imperial, ao contrário, tentavam abafar as revoltas, fugas e os protestos de escravos, forros e populares que abalavam a estrutura do poder senhorial e da polícia. (p.369).
A respeito das questões abolicionistas/emancipacionistas tratadas a partir de 1850 salienta-se que nas esferas institucionais e formais da política os debates eram monopolizados e tratados a cerca de dois principais problemas: a indenização aos senhores e a falta de capital para fazê-lo; e a tranquilidade pública nas cidades e no mundo rural. (p.370).
De fato, a política de “adiamento” para conceder liberdade aos escravos africanos foi uma experiência para o ensaio do gradualismo e baseada numa observação emancipacionista que trouxe à tona a questão escrava no Brasil. (p.370).
“Ao estabelecer o prazo de 14 anos de trabalho para efetivação da liberdade do “africano livre”, período no qual capturado poderia servir ao Estado ou ser arrematado por particulares, em ambos os casos ficando submetido a formas de controle similares às da escravidão e até mesmo trabalhando lado a lado com os escravos, mostra que o Estado brasileiro concebia a