A quarta onda
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O CONCEITO
“A incapacidade de relacionarmos nosso bem-estar com a natureza na vida artificial e mecanizada que levamos hoje, nos centros urbanos, afasta-nos da nossa real mantenedora. Vivemos segundo Rita Mendonça, sob o desejo de nos apropriarmos da natureza, e não de nos conhecermos como seus filhos. Para satisfazermos nossas "necessidades" de consumo, nós a transformamos em simples recurso para utilizamos hoje no futuro. A mesma autora cita a proposta de trabalho de Joseph Cornell, que visa promover a aproximação e interação do indivíduo como a natureza, possibilitando às pessoas expandirem sua auto-identidade, de modo a incluir todas as coisas como parte de si mesmas. Assim, elas começam realmente a se interessar pela natureza e a cuidar dela”.
1.1 - Origens da Quarta Onda
Agora estamos diante da QUARTA ONDA.
Uma onda que retoma à primeira, para refazer o caminho. A primeira onda é extrativa.
A quarta onda retorna à natureza para recomeçar a extração dos produtos da natureza, em outras bases, as da chamada sustentabilidade.
A humanidade quer continuar aumentando e melhorando o seu consumo. A TI propiciou o surgimento de diversos novos produtos, que se transformaram em objeto preferencial de desejo, como o telefone celular.
Agora com a paranóia, beirando à histeria ambiental, os consumidores começam a qualificar o seu consumo, buscando avaliar o impacto do mesmo sobre o aquecimento global.
Diversamente da terceira onda, marcada pela profusão de produtos novos, industriais e não apenas de serviços, a quarta onda teve menos produtos inusitados, inéditos, mas a transformação de produtos tradicionais com características diferenciadas.
A base, diversamente da Terceira Onda - sustentada pela Tecnologia da Informação - foi a manipulação molecular, caracterizadas como biotecnologia e nanotecnologia.
A biotecnologia está voltada para as células vivas (humanas, animais e vegetais) e a nanotecnologia para todos os elementos