Fichamento - nação e consciência nacional
ANDERSON, Benedict. Nação e Consciência Nacional. São Paulo, Ed Ática, 1985. p. 9-56
Introdução
• Sobre os países Marxistas:
- As revoluções vitoriosas tendem a se definir em termos nacionais, com a exceção da URSS que assume caráter internacionalista legatários dos antigos estados, como o Reino Unido.
- Antigos estados vêm-se ameaçados pelo surgimento do nacionalismo, que ainda hoje tem seu fim longe de vista pela influencia que exerce.
- Nacionalismo, de certa forma, representa uma falha nas teorias marxistas, o que o torna muito evitado.
- “Estados marxistas tenderam a tornar-se nacionais não paenas na forma, mas também na substância, isto é, nacionalistas.” (p.11)
- A nação uma Comunidade imaginada, limitada e soberana. Comunidade, pois há o sentimento de pertencimento à nação que é gerado, e faz até com que as pessoas matem ou morram por ela. É limitada pois não existe vontade de converter toda a humanidade em uma mesma nação. Por fim, é soberana porque tem autonomia em suas decisões.
- “ A nação é imaginada como comunidade porque, sem considerar a desigualdade e exploração que atualmente prevalecem em todas elas, a nação é sempre concebida como um companheirismo profundo e horizontal.” (p.16)
1. Raízes Culturais
- “Não há símbolo mais impressionante da moderna cultura do nacionalismo do que os cenotáfios e os túmulos de Soldados Desconhecidos. A reverência pública ritual outorgada a tais monumentos, precisamente porque estão deliberadamente vazios, ou ninguém sabe quem jaz dentro deles, não encontra precedentes em épocas passadas.” (p.17)
- Com a decadência da religiosidade, as pessoas passam a se sentir vazias, e a nação assume o papel de preenchimento. A idéia de continuidade da vida e de eternização vem por meio do sentimento nacionalista.
- Surge o estabelecimento do sentimento de comunidade e unicidade