fichamento misérias do processo penal
CURSO DE DIREITO
Disciplina: Processo Penal III
Professora: Paola Hakernhaar
Turma: 5º Noturno 2015
Acadêmica: Sabrina Moreira
FICHAMENTO
1. Obra em análise:
CARNELUTTI, Francesco. As Misérias do Processo Penal. 1ª ed. Editora Minelli, 2006.
2. Destaques conforme o referente:
2.1. “Pergunto-me por que o traje dos militares é chamado 'divisa'. Divisa vem, expressamente, de dividir, o que o traje militar a ver com a idéia de divisão? A surpresa é imediatamente dissipada se o verbo dividir é substituído por outro, similar, discernir ou distinguir. Há a necessidade de separar os militares dos civis, como é correto? A 'divisão' é o sinal da autoridade” p. 14.
2.2. “A toga, sem dúvidas, convida ao reconhecimento. Infelizmente hoje em dia, e cada vez mais, sob este aspecto, a função judicial se encontra ameaçada pelos perigos opostos da indiferença ou do clamor: indiferença quanto a processos pequenos, clamor acerca de processos célebres. Nos primeiros, a toga parece um arnês inútil, nesses se assemelha, infelizmente, a uma roupa teatral. A publicidade do processo penal, a qual responde não somente à idéia do controle popular sobre a maneira de administrar a justiça mas também e mais profundamente a seu valor educativo, degenerou de maneira infeliz em uma ocasião de desordem.” p. 16/17.
2.3. “À solenidade, para não dizer a majestade dos homens de toga, se contrapõe o homem na cela. Jamais vou esquecer a impressão que me deu na primeira vez em que, adolescente apenas, entrei numa cela de uma seção penal de Tribunal de Turin. Aqueles, poderíamos dizer, acima do nível dos homens, este abaixo desse nível, trancados numa jaula, como um animal perigoso. Sozinho, pequeno, mesmo que de estatura elevada perdido, mesmo quando tenta parecer desenvolto carente, carente.” p. 18
2.3. “Existem aqueles que concebem ao coitado com a figura de faminto, outros com a figura de vagabundo, outros com a de doente, pra mim, o mais coitado de todos os