Fichamento Gontijo
GONTIJO , Claudia Maria . A escrita Infantil, São Paulo: Cortez, 2008
“ A concepção de alfabetização que fecundou o discurso educacional brasileiro nas décadas de 1980 e 1990 foi a construtivista. Hoje, menciono apenas o discurso, porque a prática de alfabetização, muitas vezes, continua sendo orientada por um modelo tradicional de alfabetização, fundado nos métodos suficientemente criticados, inclusive pela “nova” concepção de alfabetização.” (p. 11)
“(...) textos sem sentido foram substituídos por parlendas, trava- línguas, múdicas, receitas e outros tipos. Alguns temas considerados relevantes passaram a orientar as unidades didáticas, acreditando-se que, desse modo é possível tornar a aprendizagem significativa para as crianças.” (p.11)
“Dessa forma, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de língua portuguesa sugerem a necessidade do trabalho com textos, mas advertem que as palavras e as frases devem ser trabalhadas em situações específicas. Nesse sentido, esclarecem que um texto não se define por suas extensão, pois uma palavra sozinha, dependendo das condições de uso, é um texto.” (p. 12)
“(...) e para evidenciar a necessidade de considerar o processo de ensino-aprendizagem, é o fato de considerarem que as crianças apreendem a linguagem escrita de forma acabada e a partir da memorização das suas unidades mínimas. “(p.13)
“ (...) investigar o desenvolvimento da linguagem escrita na criança – serão discutidos os conceitos de alfabetização e de letramento.” (p.15)
“(...) a alfabetização se inicia muito antes de as crianças entrarem para a escola, ou seja, aquelas crianças que nascem em meio urbano ou em meios onde as pessoas fazem uso da escrita e da leitura em diversas situações sociais têm a oportunidade de compreender as funções e os usos da escrita mesmo antes de serem matriculadas na escolas.”(p.16)
“ Acredito que é preciso se ter clara a especificidade da