Fichamento etica a nicomaco
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• P.67, §1: “Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino ― por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral e adquirida em resultado do hábito (...);
• P. 67, §2: “Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós.” (p.67);
• P.67, §3: “Por outro lado, de todas as coisas que nos vem por natureza, primeiro adquirimos a potência e mais tarde exteriorizamos os atos.”;
• P.67, §4: “Os legisladores tornam bons os cidadãos por meio de hábitos que lhes incutem.”;
• P.67, §5: “Se não fosse assim não haveria necessidade de mestres, e todos os homens teriam nascido bons ou maus em seu ofício.”;
• P.68, §6: “Numa palavra: as diferenças de caráter nascem de atividades semelhantes. É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres.”;
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• P.68, §1: “Uma vez que a presente investigação não visa ao conhecimento teórico como as outras, devemos examinar agora a natureza dis atis, isto é, como devemos praticá-los;
• P.68, §2: “Tal como se passa no que se refere à saúde, as questões de conduta e do que é bom para nós não tem nenhuma fixidez.”;
• P.68, §3: “Comecemos, pois, por frisar que está na natureza dessas coisas o serem destruídas pela falta e pelo excesso, como se observa no referente à força e à saúde.”;
• P.68, §4: “O mesmo acontece com a temperança, a coragem e as outras virtudes, pois o homem que a tudo teme e de tudo foge, não fazendo frente a nada, torna-se um covarde, e o homem que não teme absolutamente nada, mas vai ao encontro de todos os perigos, torna-se temerário; e, analogamente, o que se entrega a todos os prazeres e não se abstem de nenhum torna-se intemperante, enquanto o que evita todos os prazeres,