Analise juspositiva de o caso dos exploradores de cavernas
3735 palavras
15 páginas
ANÁLISE JUSPOSITIVA DA OBRA DE FULLEREsta é uma análise do livro "O caso dos Exploradores de Cavernas" de Lon L. Fuller, opinando pela aplicação do juspositivismo. Matéria para alunos de Direito no 1° ano.
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Já imaginou como é difícil o julgamento de um caso concreto, já imaginou-se no lugar de um juiz quando tendo que resolver certos casos muito difíceis de aplicação pela complexidade dos fatos, faltas de prova ou ainda por lacunas quase irresolúveis na lei? Logo no primeiro ano de Direito - e na maioria das faculdades do curso é assim - tive que me defrontar com uma obra clássica, O Caso dos Exploradores de Cavernas de FULLER. Ler esse livro é uma oportunidade para todos aqueles que querem ser militantes jurídicos. Proporciona ao aluno entender a dificuldade de se fazer Direito. Não pense o leigo que Direito é, simplesmente, a aplicação de normas, a relação advogado-cliente-juiz, Estado e legislação, é muito mais que isso. O Direito compreende a Filosofia, a Sociologia, Psicologia, Ciência Política, Antropologia, Medicina Legal, Criminologia, Ciência, Religião e Normas. Mas essas são somente classes de aplicação na matéria. O Direito resguarda a vida, a liberdade, a dignidade, em suma, os direitos e deveres de todo cidadão e estabelece limites por meio de ordenamentos jurídicos a tudo quanto há na Terra, debaixo da Terra, esfera, estratosfera e até o espaço além da Terra - essa questão trata-se do princípio da territorialidade, ou seja, a demarcação de jurisdição de cada Estado - etc. No entanto, não cabe aqui falar do conceito de Direito, até porque essa questão é pra obra extensa e não há concordância na doutrina. Meus honoráveis professores costumam dizer que no Direito tudo é relativo e tudo "depende". Aliás, não é ele uma ciência exata, é humana e social, embora compreenda em seu bojo o que é exato, concreto, abstrato, científico, filosófico, etc. Deu pra entender um pouco a dificuldade do assunto? Pois é. Não há como ir