Fichamento ética a nicomaco - livro ii
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FILOSOFIA – Prof. Carlos Motta
Fichamento bibliográfico
Dados do texto: Aristóteles, Livro II - “Ética a Nicômaco”. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross
Livro II
1. - “Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual a moral, a primeira, por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino – por isso requer experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado do hábito”. (p.67)
- “Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes se geram em nós. Diga-se antes, que somos adaptados por natureza a recebê-las e nos tornamos perfeitos pelo hábito”. (p.67)
- “Os legisladores tornam-se bons cidadãos por meio de hábitos que lhe incutem.” (p.67)
- “Pelos atos que praticamos em nossas relações com os homens nos tornamos justos ou injustos; pelo que fazemos em presença do perigo e pelo hábito do medo ou da ousadia, nos tornamos valentes ou covardes.” (p.68)
- “É preciso, pois, atentar para a qualidade dos atos que praticamos, porquanto da sua diferença se pode aquilatar a diferença de caracteres.” (p.68)
2.
- “Uma coisa, porém, deve ser assentada de antemão, e é que todo esse tratamento de assuntos de conduta se fará em linhas gerais e não de maneira precisa”. (p.68)
- “Tanto a deficiência como o excesso de exercício destroem a força.” (p.68)
- “O mesmo ocorre com as virtudes: tornamo-nos temperantes abstendo-nos de prazeres, e é depois de nos tornarmos tais que somos mais capazes dessa abstenção.” (p.69)
3.
- “Devemos tomar como sinais indicativos do caráter o prazer ou a dor que acompanham os atos;” (p.69)
- “Se as virtudes dizem respeito a ações e paixões, e cada ação e cada paixão é acompanhada de prazer ou de dor, também por este motivo a virtude se relacionará com prazeres e dores.” (p.69)
- “Mas é em razão dos prazeres e dores que os homens se tornam maus, isto é, buscando-os ou evitando-os”