FICHAMENTO DE PORT
Ghiraldelo divide alguns tópicos para melhor entendermos:
1. A lingua portuguesa como língua materna, língua nacional e língua oficial.
Essa LM é a primeira língua do sujeito, é a qual ele tem contato antes mesmo do nascimento ao ouvir outros falantes durante a gestação. Essa lingua não precisa necessáriamente ser a primeira da mãe. Essa é a língua que o fará relacionar consigo mesmo e com os outros, tornando um “sujeito da linguagem”. O autor afirma que o seu ensino não será como o da química ou geografia, devido a estas complexidades. Essa LM é atravessada pela língua nacional e pela língua oficial ou também denomidada a lingua do Estado ou língua padrão, tomada como suposta língua prescritas nas gramaticas normativas. Segundo o autor: a LP do Brasil é o desmenbramento da LM do sujeito, com a lingua nacional e a oficial.
A língua oficial é falada por determinados sujeitos de um terrritório ou acaba sendo um prestígio social de uma minoria. A LP com as suas variações diatópicas e diastáticas não é a mesma praticada pela sociedade. O autor afirma que a língua oficial não existe, é imaginária, e que apesar de constar nas gramaticas é impossível que um sujeito a utilize na sua plenitude como consta na escrita. Essa língua oficial ignora as demais variações diatópicas e diastrásticas.
O autor relata que o sujeito que tem pais estrangeiros, os tem outra LM de seus paises de origem, teram invitavelmente a sua língua mesclada, pelos traços que marcam essa lingua. O mesmo traz um caso hipotético em que um sujeito que nasceu em fortaleza e tem a sua LM, no momento da entrada na escola terá a LM mesclada pela lingua