Fichamento Carlos Magno
Tradução de Luciano Vieira Machado.
Editora: Estação Liberdade
Capítulo I:
O advento de uma nova dinastia
Os Merovíngios
1. Em 751, Pepino, o Breve, torna-se rei dos francos, apesar de não ter uma gota de sangue merovíngio. Há, pois, uma mudança da dinastia real. p. 17
2. Por volta de 500, o poder dos “reis” bárbaros sobre os romanos e seu próprio povo era derivado de um reconhecimento imperial que os integrava à hierarquia do Império. p. 17 2.1 “[...] eles são reis de um “reino” porque o imperador lho confia” (FAVIER p. 17). 2.2 Dessa forma, Clóvis curva-se diante do imperador ao aceitar deste as insígnias de sua nova dignidade. p. 18
3. Com o passar do tempo, o poder real desvincula-se com o Império. Já em 650, considera-se que o rei tem um poder próprio. p. 18 3.1 “O rei deve esse poder ao seu nascimento, mas ele deriva principalmente de eleição pelo povo, mesmo quando esta se reduz à aprovação de alguns grandes senhores” (FAVIER, p.18)
4. Quando Pepino, o Breve, toma o poder, há, portanto, mais do que somente uma transmissão da realeza: transmite-se o encargo real, o do reino franco, que é o reino de Clóvis. p. 18
5. Em 486, Clóvis assenhoreou-se da região que será chamada de Nêustria. É onde se estabelecerá a sua futura dinastia dos merovíngios. p. 18
6. Clóvis expande seu reino por meio de uma série de conquistas. Por direito, ele não é rei desses novos territórios, pois ele é apenas rei dos francos e não do reino franco. Na prática, porém, ele os governa. p. 19
7. O fato de Clóvis ser cristão ortodoxo dá legitimidade ao seu poder, pois as populações locais, galo-romanas, não aceitavam a heresia ariana. Além disso, ele recebe apoio Igreja ocidental, que deseja ter um representante da “verdadeira fé” no Ocidente. p. 19
8. “O “reino franco” em seu conjunto é uma herança de Clóvis” (FAVIER, p. 20)
9. Com a morte do rei merovíngio Dagoberto,