Fichamento: Aula de Português – encontro & interação
Fichamento
Livro: Aula de Português – encontro & interação
Autor: Irandé Antunes
Capítulo 2 – Assumindo a dimensão interacional da linguagem
“Toda atividade pedagógica de ensino do português tem subjacente, de forma explícita ou apenas intuitiva, uma determinada concepção de língua.” (grifos do autor) Pg. 39
“... os professores podem ter razão, principalmente, se a teoria que estudaram não ajudou a tornar sua atividade pedagógica mais produtiva, mais relevante e significativa.” Pg. 40
“... o desinteresse pela teoria pode significar também uma incompreensão do que seja
“teoria” e “prática”, de como uma e outra se interdependem ou se alimentam mutuamente.” Pg. 40
“Não pode haver uma prática eficiente sem fundamentação num corpo de princípios teóricos sólidos e objetivos.” Pg. 40
“O conhecimento teórico disponível a muitos professores, em geral, se limita a noções e regras gramaticais apenas, como se tudo o que é uma língua em funcionamento coubesse dentro do que é uma gramática.” Pg. 40
“... as línguas só existem para promover a interação entre as pessoas nos leva a admitir que somente uma concepção interacionista da linguagem, eminentemente funcional e contextualizada, pode, de forma ampla e legítima, fundamentar um ensino da língua que seja, individual e socialmente, produtivo e relevante.” (grifos do autor)
Pg. 41
“... a chamada “norma-padrão” objeto de análise na escola deve ter como parâmetro os usos próprios do Brasil, nos diferentes contesto de funcionamento da língua.” Pg.
42
“... o princípio de que o aluno é o sujeito da aprendizagem que acontece, ou seja, é ele quem realiza, na interação com o objeto da aprendizagem, a atividade estruturadora da qual resulta o conhecimento. (cf. Kato, 1986)” (grifos do autor) pg. 43
“Tenho em mente um professor de português que é, além de educador, linguista e pesquisador, alguém que, com base em princípios teóricos, científicos e consistentes, observa os fatos da língua, pensa, reflete,