Ficha de leitura Até que ponto nos comunicamos?
“Até que ponto, de fato, nos comunicamos?”
Ciro Marcondes Filho
Teorias da Comunicação – Turma A
Profº Alexandre Rocha da Silva
Gabriela Trezzi
218617
Página(s)
Trecho
7
“’Não dá pra não comunicar.’ Viver é estar comunicando, emitindo sinais, demonstrando participar do mundo.”
8
“Em verdade, a sociedade da comunicação é uma sociedade em que a comunicação real vai ficando cada vez mais rara, remota, difícil e vive-se na ilusão da comunicação, na encenação de uma comunicação que, de fato, jamais se realiza em plenitude”
10
(a intenção desse livro é defender a tese de que) “não nos comunicamos ou de que nos comunicamos, em verdade, muito pouco e em raras ocasiões”
10
“a comunicação é uma farsa, um equívoco, um jogo que mais ilude do que realiza aquilo a que se pretende”
12
“o amor evidencia o desespero da incomunicabilidade e, quando a dualidade se transforma em unidade, quando o outro não está em outro lugar a não ser aqui onde estou, quando ele não excede mais minha compreensão, então não há mais comunicação no amor.”
15
“Comunicação é antes um processo, um acontecimento, um encontro feliz, o momento mágico entre duas intencionalidades, que se produz no ‘atrito dos corpos’; ela vem da criação de um ambiente comum em que os dois lados participam e extraem de sua participação algo novo, inesperado, que não estava em nenhum deles, e que altera o estatuto anterior de ambos, apesar de as diferenças individuais se manterem.”
16
“Comunicação tampouco é instrumento, mas, acima de tudo, uma relação entre mim e o outro ou os demais. Por isso, ela não se reduz à linguagem, menos ainda à linguagem estruturada e codificada numa língua.”
19
“(1) não há critério absoluto para determinar o ser e o não-ser, o verdadeiro e o falso; o único critério é o próprio homem: “tal como cada coisa aparece para mim, tal ela é para mim” (Protágoras); (2) o ser não existe, se existisse não poderia ser conhecido, se o fosse