Ficha De Leitura
Arthur de Lima Pereira
Teorias da Comunicação
FICHA DE LEITURA
MARCONDES FILHO, Ciro. Até que ponto, de fato, nos comunicamos? São Paulo: Paulus, 2007.
Introdução
“Não dá para não comunicar. Viver é estar comunicando, emitindo sinais, demonstrando participar do mundo” pg.7
“Comunicar é um imperativo, uma ordem. Todos têm de se comunicar. Sem comunicar não há vida, tudo tem de ser repassado aos demais, mostrar-nos.” Pg.8
“As pessoas inventam, vendem, usam todas as maquinas possíveis para comunicar exatamente porque mal conseguem transmitir ao outro qualquer conseguem transmitir ao outro qualquer coisa, mal conseguem entender ou sentir junto com esse outro as coisas que ela ou ele sentem” Pg.8
“Estamos todos mudos, apenas pronunciando repetidamente, viciosamente, as mesmas falas. Em verdade, quase não falamos nada. Pg.9
2. A comunicação, a paixão e o ser humano
“O amor evidencia o desespero da incomunicabilidade e, quando a dualidade se transforma em unidade, quando o outro não está em outro lugar a não ser aqui onde estou, quando ele não excede mais minha compreensão, então não há mais comunicação no amor” Pg.12
“Não há ‘corações em sintonia’; a comunicação intima e profunda, a reciprocidade entre duas pessoas é uma miragem. O que existe é a incomunicabilidade que se revela solidão e mistério” Pg.13
“O outro é um ser, com sua vida, seus desejos, que jamais será incorporado inteiramente em nós. É essa fuga contínua do outro que fabrica o sentimento do ciúme, da possibilidade de perda, que realça a fragilidade das ligações e, portanto, a perenidade da paixão. Pg.13
3. O conceito de comunicação aqui utilizado
“Comunicação é antes um processo, um acontecimento, um encontro feliz, o momento mágico entre duas intencionalidades, que se produz no ‘atrito dos corpos’ (...); ela vem da criação de um ambiente comum em que dois lados participam e extraem de sua participação algo novo, inesperado, que não estava em nenhum deles, e