Fibrose Cistica
Essa doença, basicamente, é hereditária. Ela surge quando há mutação em dois alelos no gene, que são transmitidos pelo pai e pela mãe.
Quando esses alelos do gene CFRT são defeituosos, a transferência de Cloreto de Sódio é interrompida e, com isso, a desidratação das viscosidades mucosas ocorre.
E, além das mutações nos genes CFRT, os fatores ambientais podem contribuir para o surgimento da Fibrose Cística. A Fibrose Cística afeta os aparelhos digestivo e respiratório, e também as glândulas sudoríparas. A obstrução dos ductos pancreáticos pela secreção mais viscosa impede que as enzimas digestivas sejam lançadas no intestino. O paciente apresentará uma má absorção de nutrientes e não ganhará peso, mesmo que sua alimentação continue regular. Apresentará, também, maior número de evacuações diárias e eliminará fezes volumosas, com odor forte e gordurosas.
Essa obstrução por secreção mais espessa também pode acometer os ductos biliares. A bile retida no fígado favorece a instalação de um processo inflamatório.
Entretanto, o aparelho respiratório é a área mais delicada da doença. O pulmão produz muco espesso que pode ficar retido nas vias aéreas e ser invadido por bactérias. Outros sintomas apresentados podem ser tosse com secreção produtiva, pneumonias de repetição, bronquite crônica. Como citado mais acima, ocorre a alteração do transporte iônico nas glândulas sudoríparas que compromete a reabsorção de cloro. Quando se tem níveis aumentados de cloro que ajudam a reter água e sódio, o suor se torna mais salgado.
De acordo com o sexo, as mulheres que possuem essa doença tem certa dificuldade para engravidar, pois o muco cervical mais espesso dificulta a passagem dos espermatozoides para a fecundação. E a